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Quando a Depressão Silencia o Futuro.

  • sufrei2015
  • 10 de jul.
  • 2 min de leitura

Depressão é como um nevoeiro que invade lentamente nossos sonhos, escondendo as cores do futuro e fazendo cada passo parecer mais pesado. Na infância, um desejo simples — aprender a tocar um instrumento, viajar, escrever um livro — pode ser sufocado pelo cansaço que não passa, pelas vozes internas que dizem “não vai dar” antes mesmo de você começar.

Aos poucos, a energia de planejar, de batalhar por um ideal, se esvai, e o horizonte de possibilidades se reduz a um ponto fixo de sobrevivência diária.

Quando a gente se acostuma com esse padrão, esquece como era sonhar sem medo. O “algum dia” vira “talvez nunca”, e a gente começa a definir quem é exclusivamente pelo que não conseguiu realizar. A autoestima se dilui, e cada alvo não alcançado alimenta o ciclo da autocrítica.

No silêncio, a depressão ganha força: ela convence que todos os sonhos são inalcançáveis, que o esforço é inútil, que não vale a pena tentar de novo.

Mas a história não precisa parar aí. Reescrever o roteiro da própria vida é possível, e começa com um gesto simples: reconhecer que vale a pena sentir o desejo de mudar. Quando você brilha um pouco de luz na conversa interna — perguntando “o que eu realmente quero?” ou “qual seria o menor passo hoje?” — você abre uma fresta no nevoeiro. A cada ação, por menor que seja, você prova a si mesmo que o futuro ainda pode ser construído.

Permita-se sonhar de novo. Celebre o primeiro parágrafo dessa nova história, mesmo que seja apenas o compromisso de cuidar de si um dia de cada vez. Busque apoio, terapias e práticas que façam seu coração lembrar do próprio ritmo. Com paciência e consistência, os velhos sonhos podem renascer, e novos sonhos surgirão — coloridos, reais e seus para sempre.

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